O mercado vegano está crescendo cada vez mais, devido aos novos hábitos alimentares. Por causa da crescente demanda, alguns estabelecimentos estão se atualizando e adicionando em seu cardápio pratos de comidas veganas. O restaurante pode apenas repaginar alguns pratos da casa, ao substituir a carne por soja, por exemplo. Além de comprovar que esses produtos não estão relacionados com nenhum tipo de exploração animal em sua cadeia produtiva, eles também tendem a aumentar o número de vendas.

Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria das pessoas que reduziu o consumo de carnes (39%) possui o nível médio de escolaridade, seguido pelos ensinos superior (22%) e fundamental (19%). A maior parte do público (62%) mora no interior, enquanto 25% vive na capital e 14% nas periferias. Os números indicam que há um novo perfil de consumidor, mais adepto ao que chamamos de flexitarianismo, que é quando as pessoas reduzem por vontade própria o consumo de carnes e derivados de produtos animais. Atualmente no Brasil, existem mais de 3.523 estabelecimentos que oferecem pelo menos uma opção vegana no cardápio. Nos supermercados brasileiros também já é possível encontrar muitas versões veganas de produtos cárneos ou lácteos, como nuggets, presuntos, kibes, coxinhas, salsichas, linguiças, sorvetes e requeijões. Nas regiões metropolitanas de São Paulo, Curitiba, Recife e Rio de Janeiro este percentual sobe para 16%.

Já para abertura de uma loja, por exemplo, definir o local, cuidar da estrutura, layout, localização, demanda mais tempo de estudo e dinheiro para investimento. É um negócio diferenciado que requer a criação de uma imagem séria e confiável, pois o público vegano é exigente e seletivo. O mercado vegano está aquecido e sua projeção de vendas deve ser definida antes mesmo de começar as atividades de venda.

Já os empresários enxergam como uma forma de desmitificar o veganismo e mostrar como as experiências gastronômicas veganas unem sabor e qualidade sem agredir o meio ambiente. Os dados foram compilados entre os dias 11 a 20 de maio de 2020 durante entrevistas com duas mil pessoas, do sexo masculino e feminino, com mais de 18 anos. A região que lidera este movimento é o Nordeste, onde 53% da população afirma ter reduzido o consumo de produtos de origem animal. Em comparação aos veganos, os vegetarianos também vão buscar diminuir o consumo de produtos de origem animal, mas vão focar no setor alimentício.

como está o mercado vegano?

Qual Perspectiva Da Medicina Baseada Em Evidências Sobre O kit Covid?

Estima-se que no Brasil quase 5 milhões de pessoas já pratiquem o veganismo, um modo de viver resumido pelo não consumo de produtos de origem animal ou testados em animais. Alimentos, roupas, cosméticos, calçados e acessórios, entre outros ítens com estas características. São 90 anos de existência, com o compromisso de uma produção de alimentos saudáveis direcionada ao público vegetariano sabonete natural vegano e vegano. Mesmo para o público que ainda consome produtos de origem animal, mas é simpatizante com a causa, os produtos Superbom atendem perfeitamente. O GFI é uma instituição fundada em 2016 que gera dados e informações sobre o mercado de “proteínas alternativas” para as corporações em nível mundial, além de atuar como assessora de comunicação e legislação para essas empresas.

Não É Mais Aceitável Que Se Coloque A Culpa Na Chuva Ou Na População

A marca já é famosa por desenvolver produtos alternativos para a substituição da carne animal pela carne vegana. Porém, o que chocou até mesmo os executivos da marca foi a alta procura pelo Filé Vegano, que em apenas uma semana vendeu mais de 40 mil unidades e esgotou nos mercados da Inglaterra. Se frigoríficos entraram nesse mercado, não haveria por que a empresa-símbolo dos produtos lácteos ficar de fora. A Danone lançou em 2018, no mercado brasileiro, a linha Silk de leites vegetais, após uma transação, finalizada em 2017, em que a multinacional francesa adquiriu a Whitewave (uma empresa americana de produtos orgânicos) por US$ 12,5 bilhões.

Impulso Para O Mercado De Alimentos Veganos

Assim, nota-se o impacto do veganismo nesse setor, uma vez que ao não consumirem esses produtos, não incentivam o crescimento e exploração do setor envolvido com a pecuária. Use a sua imaginação para montar um cardápio vegano saboroso e inovador. Embora não exista uma fórmula mágica para atuar em qualquer negócio, é possível seguir algumas orientações importantes. A Sociedade Vegetariana Brasileira , por exemplo, utiliza pilares no programa Opção Vegana que podem fazer toda diferença quando aplicados na prática. Um dos pontos essenciais para qualquer cardápio ou produto é a inclusão.

Cerca de 30 milhões de pessoas que se consideram vegetarianas ou veganas. A exploração do veganismo pelas corporações tira do eixo o objetivo central da causa. Afinal, não se deveria perder de vista que “o veganismo é uma ferramenta para descolonizar o imaginário, a comida, a vida e a luta”, que é como Sandra Guimarães arremata a sua fala. “Eu vejo isso como um band-aid, como uma muleta temporária, porque a gente está no sistema capitalista”, pondera.

Quando conversamos, perguntei a ela o que a sociedade perde quando deixa que a lógica do consumo invada essa luta. “Quando você deixa o mercado pautar o que é vegano, que é o produto industrializado com aquele selo, você perde a sua cultura alimentar, você perde a sua autonomia de cozinhar coisas também”, ela responde. A estratégia das corporações, então, não é diminuir a produção que usa animais e derivados como ingredientes. Mas, sim, incorporar aos portfólios novos “estilos de vida”, que acabam seguindo a mesma lógica de produção e exploração, ainda que a carne não esteja diretamente no prato. As startups que se dedicam à fabricação de produtos exclusivamente veganos também investiram na realização da pesquisa. Vida Veg, Not Co e N.ovo têm em comum a proposta de oferecer produtos semelhantes aos de origem animal, como iogurte, leite e hambúrguer.

Deixe um comentário